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Zona Norte do Rio de Janeiro: confira o que fazer de Madureira ao Alto da Boa Vista

Quando se pensa em Rio de Janeiro, logo vem à cabeça os cartões postais da zona sul: Corcovado, Pão de Açúcar e as praias de Ipanema e Copacabana.

Para quem busca uma experiência diferente e mais genuína também, uma visita aos bairros da zona norte pode ser uma redescoberta da história do Brasil, aliado à surpresas gastronômicas, lazer e muita natureza.

O estádio do Maracanã e o novo zoológico da cidade, por exemplo, são alguns dos pontos mais conhecidos que ficam na zona norte.

Mas os bairros de Olaria, Ramos, Penha, Alto da Boa Vista e Madureira também possuem seus atrativos que merecem uma visita.

Confira a lista com 11 opções do que fazer na Zona Norte do Rio de Janeiro:

Sambar no Cacique de Ramos

O Cacique de Ramos é um dos endereços mais tradicionais do samba carioca: além do desfile durante o carnaval, o Cacique também serviu de berço para grandes nomes do samba, como Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, João Nogueira, Fundo de Quintal e ainda tem a sambista Beth Carvalho como sua madrinha.

A quadra do grupo, que fica no bairro de Ramos, sedia tradicionalmente aos domingos uma roda de samba. Logo na entrada, algumas fotos ajudam a relembrar a história do bloco e uma grande tamarineira chama a atenção.

A árvore é tida como um patuá do grupo e guarda todo o “axé” do samba.

Sempre no último domingo do mês, a roda de samba ganha o tempero de uma feijoada, servida para quem visita a quadra do Cacique de Ramos.

Subir as escadarias da Igreja da Penha

A Basílica Santuário de Nossa Senhora da Penha de França, ou simplesmente a Igreja da Penha, ficou conhecida pela escadaria que leva os fieis até o topo da pedra onde a igreja foi construída.

Ao todo são 382 degraus e muitos fiéis costumam pagar suas promessas subindo de joelhos.

A escadaria também é colorida por conta da tradição de se amarrar fitinhas ao longo do trajeto, semelhantes a do Nosso Senhor do Bonfim da Bahia. Para facilitar o acesso, agora, além das escadarias, a subida pode ser feita em um funicular.

A igreja existe há mais de 380 anos e as maiores festividades acontecem no mês de outubro. A vista lá de cima contempla o Corcovado, a Baía de Guanabara, além do aeroporto do Galeão e parte da cidade de Teresópolis.

Uma opção é visitar o templo no final da tarde para assistir o pôr do sol lá de cima e ver as luzes da igreja acesas.

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Fazer um tour no Maracanã

Um dos cenários mais importantes para o futebol, as experiências pelo Maracanã não se resumem apenas aos jogos: é possível fazer um tour pelas dependências do Estádio Jornalista Mário Filho.

Foi no gramado do Maracanã que Pelé marcou o seu milésimo gol, que aconteceram as cerimônias de abertura e de encerramento dos Jogos Pan-Americanos de 2007 e dos Jogos Olímpicos em 2016.

Ali também já se apresentaram importantes nomes da música internacional, como Madonna, Rolling Stones, Foo Fighters e Coldplay.

O tour guiado passa pelo vestiário, onde ficam expostas camisetas autografadas de importantes jogadores, a sala de concentração e, claro, o gramado do estádio.

Conhecer a Feira de São Cristóvão

Foto: MTur

O lugar, que fica no bairro de São Cristóvão, reflete a alma e cultura nordestina. No espaço é possível encontrar diversas comidas típicas, apresentações de dança que vão além do forró, como xote e maracatu.

O karaokê que existe dentro do Centro de Tradições Nordestinas também caiu no gosto dos visitantes.

São quase 700 barracas e, por mês, o espaço recebe quase 300 mil pessoas. A entrada na Feira de São Cristóvão custa R$ 25, mas o preço pode ser alterado em dias de shows.

Visitar o novo BioParque do Rio

Foto: Visit Rio

O antigo zoológico da cidade reabriu em 2021 com um novo conceito: agora, o BioParque tem como prioridade o bem-estar e a conservação de espécies. O espaço une educação ambiental, sedia pesquisas e oferece um espaço maior e natural para as espécies da fauna e da flora.

O BioParque do Rio tem mais de mil animais, de 140 espécies diferentes. Além dos “reis da selva”, é possível ver de pertinho animais do cerrado brasileiro, das savanas africanas, aves tropicais, répteis, primatas e até uma fazendinha.
Foto: BioParque do Rio
Outro destaque no novo zoológico é o Jardim de Burle Marx, concebido de um projeto de um dos maiores paisagistas do Brasil e do mundo, Roberto Burle Marx.

Dançar no Baile de Charme

Foto: Melissa Mexe

O Baile de Charme acontece no Viaduto Madureira e é um dos bailes mais antigos do Rio de Janeiro. Além disso, o Baile de Charme de Madureira é considerado o maior baile charme do Brasil.

Para quem não conhece, o estilo charme teve origem nos bailes de soul, disco music e funk na década de 1970 no Rio de Janeiro. A dança é inspirada na sonoridade da black music.

Nas noites de apresentação, o espaço reúne os melhores DJs do cenário black carioca, com muito hip hop e charme. O baile do Viaduto se tornou patrimônio imaterial da cidade do Rio de Janeiro em 2013.

Apreciar a gastronomia

Foto: Reprodução/Facebook

Entre os bairros da zona norte, a Tijuca é reconhecida pelos seus bares e botequins. Um dos mais famosos é o Bar do Momo, que já ganhou diversos prêmios. O cardápio tem uma variedade de lanches, hambúrgueres e porções de carnes.

Outro destaque da região é a Padaria e Confeitaria Nova Aurora, que fica em Olaria. Por lá, o destaque são as fritadas: um prato que mistura ovos fritos com diversos acompanhamentos, como linguiça e frios.

Passear no Quinta da Boa Vista

Foto: Veja Rio

O parque faz parte da história não só do Rio de Janeiro, mas também do Brasil. Ali foi a residência oficial da Família Real até a Proclamação da República, em 1889.

Localizado no bairro de São Cristóvão, o parque recebeu o nome de Boa Vista por conta do visual da Baía de Guanabara que se tinha do palácio, construído no topo da colina.

Foto: Visit Rio

A Quinta da Boa Vista tem mais de 155 mil metros quadrados e preserva os jardins e lagos criados pelo paisagista francês Auguste Glaziou e estátuas de bronze originais. O antigo Museu Nacional, que sofreu um incêndio em 2018, também ficava na Quinta da Boa Vista.

Um dos destaques da Quinta da Boa Vista é o portão monumental, que foi presente de casamento do Duque de Northumberland ao  Dom Pedro I e a Imperatriz Leopoldina.

A ampla área verde do parque é ideal para praticar esportes e fazer piqueniques. Além disso, há pedalinhos para as crianças no lago do parque.

Pôr do Sol na Vista Chinesa

Foto: Visit Rio

O monumento da Vista Chinesa foi construído no início do século XX em homenagem aos chineses e a importação do cultivo de chá no Brasil. A Vista Chinesa fica no bairro do Alto da Boa Vista e, lá do alto, é possível avistar boa parte da zona sul da cidade.

Para chegar até lá é preciso percorrer uma trilha pavimentada. O local é muito procurado aos finais de tarde por quem busca assistir o pôr do sol de um ângulo diferente No Rio de Janeiro.

Fazer comprinhas no Mercadão de Madureira

Foto: Alexandre Macieira/Riotur

“E no Mercadão você pode comprar… por uma pechincha você vai levar… um dengo, um sonho pra quem quer sonhar”

O bairro de Madureira, que já era conhecido entre os cariocas, caiu no gosto popular de todos os brasileiros depois da canção “Meu Lugar”, de Arlindo Cruz, que conta um ponto sobre as tradições do bairro da zona norte.

Foto: Alexandre Macieira/Riotur

O Mercadão de Madureira reúne uma série de lojas de lojas populares e o destaque fica para os artigos de festa, doces e depósitos de bebidas.

A fama veio, principalmente, por conta da variedade e dos preços, que costumam ser bem mais em conta do que no restante da cidade.

Floresta da Tijuca além das trilhas

Foto: Parque Nacional da Tijuca

O Parque Nacional da Floresta da Tijuca é a maior floresta urbana do mundo, com mais de 4 mil hectares de extensão. Além das diversas opções de trilha, dentro do parque também existem outros passeios culturais e históricos e até mesmo um restaurante.

Uma das principais entradas de acesso ao parque fica no bairro do Alto da Boa Vista. Por lá é possível visitar o Circuito do Vale Histórico da Floresta.

Ao longo de 7,5 quilômetros é possível visitar as principais ruínas, fontes e monumentos do tempo das fazendas de café.

Foto: Geilson Barreto de Andrade

Outra opção de trilha é o Caminho das Grutas e também o Museu Açude, que reúne exposições de arte contemporânea e atividades educativas.

Para completar o passeio na Floresta da Tijuca, a opção é o almoço no restaurante Os Esquilos, que está em atividade desde 1945 em um casarão centenário. O cardápio reúne pratos da culinária internacional e nacional e, aos finais de semana, o destaque é a tradicional feijoada.

Foto: Parque Nacional da Tijuca

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