Depois de uma revitalização para receber os Jogos Olímpicos de 2016, a zona portuária do Rio de Janeiro, tornou-se muito procurada pelos visitantes. Além do icônico Museu do Amanhã, é ali que fica um dos painéis do famoso artista Eduardo Kobra e uma das mais novas atrações do Rio de Janeiro: a roda-gigante Rio Star.
A zona portuária compreende um trecho do Boulevard Olímpico e está diretamente ligada à Praça Mauá. É na Praça Mauá onde estão instalados o Museu do Amanhã e o MAR. Ainda na zona portuária, pelos trilhos do VLT sentido a Rio Star, ficam instaladas barraquinhas de lembranças e comidas.
BOOKING.COM: RESERVE SUA HOSPEDAGEM AQUI!
Praça Mauá
A Praça Mauá foi inaugurada em no início do século XX numa região que antes era conhecida como “Prainha”. Ali funcionava um porto para o desembarque de passageiros e mercadorias que vinham em navios. O nome homenageia o Barão de Mauá, que ganhou uma estátua na praça.
Ali também marca o início da Avenida Rio Branco, uma das mais principais do Rio de Janeiro. No entorno da praça também fica o edifício “A Noite”, primeiro arranha-céu da cidade, construído em 1930.
Saiba mais:
- Conheça o Centro do Rio de Janeiro
- Além dos postais: confira a Belle Époque Carioca
- Veja todas as dicas do Rio de Janeiro
Museu do Amanhã
Além da arquitetura que chama a atenção dos olhares e dos clicks, o projeto do Museu do Amanhã é debater e estudar os impactos das nossas ações no planeta. O objetivo é, através de exposições e ações educativas, mostrar como podemos moldar o nosso futuro pelos próximos 50 anos.
Pensando sempre na sustentabilidade e na convivência, o museu também se propõe a divulgar os avanços da ciência para transformar nosso modo de pensar e agir.
O projeto arquitetônico do Museu do Amanhã é do espanhol Santiago Calatrava. A área ocupa 15 mil metros quadrados e inclui ainda espelhos d´água e um jardim. A inspiração do artista veio do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, que decorou o jardim com espécies nativas para ressaltar as características da região.
A cobertura metálica que avança sobre o espelho d´água reflete a preocupação com o meio ambiente da construção. Foram instaladas placas fotovoltaicas, que se movimentam ao longo do dia de acordo com a posição do sol, para otimizar o aproveitamento da luz solar.
Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR)
De frente para o Museu do Amanhã, fica o Museu de Arte do Rio de Janeiro. A sigla, MAR, não poderia combinar melhor com a vista que se tem do terraço: a Baía de Guanabara e toda a extensão da zona portuária.
O propósito principal do MAR é desenvolver atividades que coletem, registrem, pesquisem e preservem os bens culturais. O MAR conta com dois prédios que são interligados: O antigo palacete de D. João VI se une à uma edificação mais modernista.
O primeiro prédio, o que pertencia à D. João, abriga as salas de exposições que recebem mostras sobre assuntos do passado e do presente. Já o segundo prédio, mais moderno, funciona como a Escola do Olhar, que desenvolve programas acadêmicos sobre arte, cultura e educação.
Mural das Etnias
Entre os antigos armazéns do porto e os trilhos do VLT fica o painel de 170 metros de comprimento do artista Eduardo Kobra. O Mural das Etnias foi desenhado em virtude dos Jogos Olímpicos de 2016 e retrata a união e a diversidade dos povos dos cinco continentes.
Aquário Marinho do Rio (Aquario)
Considerado o maior aquário marinho da América do Sul, o aquário reúne cerca de 3 mil animais em 28 tanques diferentes. Os números do aquário não param de impressionar: são 350 espécies marinhas diferentes e 4,5 milhões de litros de água salgada numa área total de 26 mil metros quadrados, distribuídos em cinco andares.
Uma das atrações principais é o túnel subáquatico em que os visitantes podem atravessar e ter a sensação de estar no fundo do mar, com os peixes, raias e os tubarões. Para as crianças é possível participar da atividade “Dormindo no Aquário” para passar uma noite nas profundezas no mar!
Em outros tanques é possível que os visitantes toquem nos animais e tem ainda o aquário virtual, onde a tecnologia recriou os animais marinhos que acompanham o visitante desde a entrada. Para completar, o espaço também abriga o Museu de Ciência, com exposições sobre o ambiente marinho, e o Museu do Surf, que ajuda a recontar a história do esporte no Brasil.
Rio Star
A maior roda-gigante da América Latina também fica na região da zona portuária. São 88 metros de altura e a roda-gigante conta com 54 cabines, que podem transportar até 432 pessoas.
O embarque e o desembarque é feito sem que a roda pare por completo. Apesar disso, o passeio é tranquilo e a velocidade não ultrapassa 1 km/h. Todos os passageiros vão sentados e as cabines são refrigeradas. Na medida em que a roda-gigante vai subindo é possível avistar além da zona portuária, como o Morro da Providência e a Torre da Central do Brasil.
O interessante do mais novo atrativo da região é que ele é acessível aos deficientes físicos.
Angu do Gomes
Se existe um prato típico da região da zona portuária, este poderia ser o Angu do Gomes. Entre as décadas de 1950 e 1980, o angu era vendido em barraquinhas pelas praças do Rio. Trabalhadores comuns dividiam o espaço com artistas e celebridades com o angu, que tornou-se um ícone da gastronomia carioca.
O restaurante foi reinaugurado em 2009, no Largo São Francisco da Prainha, que fica na Praça Mauá. O prato principal da casa tem diversas opções de recheio como calabresa, carne seca, frango, carne moída e carne de soja com ricota defumada.
Pedra do Sal
Para completar o passeio pela região, aproveite para visitar a Pedra do Sal, que fica na região conhecida como “A Pequena África do Rio de Janeiro“. A Pedra do Sal é um dos locais que ainda mantém viva a tradição do samba na cidade. O nome está ligado ao período da escravidão e, com o passar dos anos, tornou-se ponto de encontro dos sambistas que trabalhavam no porto.
As rodas de samba acontecem, tradicionalmente, as segundas-feiras e o público toma conta das vielas ao redor.
Ninguém comentou ainda, seja o primeiro!